Até sempre, Zé
gosto de ti, pá
gosto de ti, pá
claro que não vai
Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino
Simplificando ao melhor disto, a queixa das almas jovens censuradas
Dão-nos um lírio e um canivete
e dão-nos mais coisas de ouvir e ver e não de ler,
ah, zé mário, dá cá um beijo
[zoomsounds_player source=”/wp-content/plugins/fwduvp/content/music/José Mário Branco – FMI.mp3″ config=”tinta” artistname=”José Mário Branco” songname=”FMI” thumb=”https://tintanobolso.escritas.org/wp-content/uploads/FMI.jpg” play_target=”footer”]
Esta (não sei como lhe chamar) toca-me duma maneira que não tem tamanho. Como se pode ser insensível a uma pessoa que se dá desta maneira? E no entanto a poucas pessoas falei nisto, porque sei que essas poucas pessoas nem ouviram até ao fim, por falta de interesse. E a mais não falo. Porque razão me hei-se massacrar mais? Se me quiser sentir de marte, vou para marte.