Fia-te na virgem e corre.
Acordar
Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na Deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
tudo o que se mata
acaba por morrer
Uma reta pode ser um caminho
Uma reta pode ser um caminho
Se tiver curvas pode ser um caminho mas não é uma reta
Uma mulher com curvas não é uma reta e não faço ideia se é caminho
Um caminho com uma mulher não é certamente uma recta
A Mafaldinha é conhecida como Mafalda, a contestatária.
Ficava melhor Mafalda, a perguntatária. Ela não faz mais que perguntar e perguntar-se perguntas irreverentes.
O que há de mais revolucionário que a pergunta, que a incerteza?
Ainda mais hoje. Que temos programas dedicados a esclarecer o que é a verdade, os poligrafos. Onde se censura, apaga e se criminaliza a mentira. Onde os medias já não fingem imparcialidade, e declaradamente tomam o partido da verdade e do bem.
Como conciliar isto com o facto do bem de um, ser o mal de outro? O que é para mim é verdade, é mentira para outro.
Quantas vezes descobri ou achei ser mentira, o que ontem achava ser verdade? E sabe-se que uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade.
Haverá uma explicação, existe agora a boa musica de que todo o mundo gosta, e pode-se com segurança destruir a má musica e prender quem a ouça.
A gente ouve apregoar que a UE e EUA defendem a democracia, a liberdade e os bons principios. Que as guerras que fazem têm boas intenções, que são contra ditadores.
Então como se explica a defesa intransigente da Arábia Saudita? Um regime bárbaro que comete atrocidades próprias da idade média.
Como se explica que na Europa se tenha libertado o Pinochet por razões ‘humanitárias’, um ditador pessoalmente responsável por muitos milhares de pessoas torturadas e assassinadas? A mesma Europa onde Irmgard Furchner que tem 97 anos, muito mais velha que Pinochet, está hoje a ser julgada por aos 18 anos ter sido contratada para trabalhar nos escritórios dum campo de concentração nazi.
O crime dela foi pior? A humanidade dela é inferior?
Como se explica esta diferença de tratamento?
Será que a bandeira da liberdade e democracia é fraca desculpa para derrotar países que se oponham ao dominio dos EUA?
A única coisa que conta é de que lado estás. Os países amigos como a Arábia Saudita, onde hoje há F1 sem o minimo protesto, podem cometer e cometem as maiores atrocidades.
Quem se oponha, tenha ou não eleições, vai passar por muitas dificuldades. Primeiro por um bloqueio económico. Depois por apoio financeiro e logistico a grupos de oposição interna. Seguidamente guerra de informação.
Com frequência passam na televisão noticias sobre os direitos dos homosexuais na Russia. País onde não existe nenhuma lei contra a liberdade de ser homosexual.
O artigo abaixo tem a Russia como um dos 10 países mais perigosos para ser gay. A Arábia Saudita onde ser gay significa ser decapitado numa praça á frente de toda a gente, não consta na lista. O barbarismo de decapitar um gay em publico por ser homosexual é ignorado pelos jornalistas ocidentais que só noticiam os preconceitos na Russia.
E assim se formam as opiniões. E assim se preparam as guerras. Simples.
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/os-10-paises-mais-perigosos-para-ser-gay/
Medicina no trabalho parte dois
Pergunta o médico: Alguma doença conhecida?
Eu: Não, só duas desconhecidas.
Médico: Alguma queixa do trabalho?
Eu: O patrão devia pagar mais.
Como desconversar não paga impostos, lá dei as respostas convenientes.
Mas que hoje estava numa onda de parvoíce, lá isso estava.
Medicina no trabalho
Pergunta a enfermeira: Alguma doença conhecida do coração?
Apeteceu-me responder: Das que a medicina pode tratar, não.
Mas como ela não estava com ar de achar graça, contive-me.